Zona Sul

Governo de SP vai repassar R$ 100 milhões para os municípios investirem em acessibilidade


Programa Cidade Acessível prevê investimentos nas áreas da educação, saúde, lazer, esportes e infraestrutura. Valor será repassado para os municípios a partir de outubro deste ano. Governador João Doria e Célia Leão, secretária de Estado da Pessoa com Deficiência.
Deslange Paiva/ G1 SP
O governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta terça-feira (21) o programa Cidade Acessível que vai repassar R$ 100 milhões para os municípios do estado investirem em acessibilidade.
“Os recursos começam a ser repassados a partir de outubro. Serão R$ 100 milhões para fazer o contorno das cidades e atender áreas de acessibilidade que muitos municípios não têm esse atendimento”, afirmou Célia Leão, secretária de Estado da Pessoa com Deficiência.
Durante o evento de lançamento do programa no Palácio dos Bandeirantes, também foram homenageados 130 atletas paralímpicos brasileiros que participaram das Paralimpíadas de Tóquio.
O governador anunciou que o Centro Esportivo Baby Barioni, que está em reforma desde o ano de 2014, passará a ser um Centro Multiolímpico, ou seja, adaptado para atender os esportistas olímpicos e paralímpicos.
Criticas ao governo Bolsonaro
No evento, o governador João Doria também criticou as falas do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, que disse em agosto que há crianças com “um grau de deficiência que é impossível a convivência”. A declaração foi dada durante uma visita ao Recife, dias depois de uma entrevista em que ele afirmou que estudantes com deficiência atrapalham o aprendizado de outros alunos.
“Que tristeza ouvir de um ministro da Educação do nosso país que tem que segregar os jovens, as crianças com deficiência porque elas atrapalham o ensino daqueles que não são deficientes. Ministro, se o senhor não tem capacidade de ser um ministro da Educação, tenha, no mínimo compaixão. Não temos que segregar, temos que unir, somar, ser todos juntos, todos iguais”, afirmou Doria
O governador afirmou também que os atletas paralímpicos ajudaram “o povo brasileiro a sentir orgulho” de “um Brasil da vacina, não da cloroquina”.
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