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Uma professora morre e três ficam feridas em ataque a escola estadual em SP; aluno também se feriu

Crime ocorreu na manhã desta segunda-feira (27) na E.E. Thomazia Montoro, na Vila Sônia. PM afirma que agressor, um aluno da escola, foi contido e apreendido, e as vítimas, socorridas a hospitais da região.

Quatro professoras e um aluno foram esfaqueados na manhã desta segunda-feira (27) dentro da Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, Zona Oeste da capital paulista, na hora da chamada. Uma das professoras, Elisabete Tenreiro, de 71 anos, teve uma parada cardíaca e morreu no Hospital Universitário da USP.

O agressor, um aluno de 13 anos do oitavo ano na escola, foi desarmado por professoras, apreendido por policiais e levado para o 34° DP, onde o caso foi registrado. O vídeo acima mostra o momento em que ele foi desarmado por duas professoras.

Inicialmente, a polícia havia informado que dois alunos tinham sido atingidos. Um deles, porém, foi socorrido em estado de choque, mas sem ferimentos. A outra criança ferida sofreu um corte no braço e foi levada a um hospital da região. Segundo a mãe de outro aluno, ele tentou salvar uma das professoras e ficou ferido superficialmente.

As vítimas foram levadas para os hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís.

Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que a professora Ana Célia da Rosa seguia internada em observação no Hospital das Clínicas, após ter passado por cirurgia no início da tarde desta segunda para sutura dos ferimentos e está estável.

Com relação as demais vítimas, dois alunos que foram atendidos no Hospital Bandeirantes já tiveram alta. Outras duas professoras que receberam atendimento no Hospital Universitário da USP (HU) e no São Luiz tiveram ferimentos superficiais e também tiveram alta.

O governo paulista decretou luto de três dias pela morte da professora.

O coordenador de comunicação da Fundação Casa informou que o menor já está no Centro de Integração Inicial da Fundação casa e nesta terça (28) passará pela audiência na Vara de Infância e Juventude.

O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) postou mensagem nas redes sociais sobre o ataque. “Transmito meus sentimentos e orações à família da professora Elisabete Tenreiro, aos feridos e a toda a comunidade da Escola Estadual Thomazia Montoro, em São Paulo, atingida por uma lamentável ocorrência”, disse.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) que cumpre agenda fora do país, lamentou por meio das redes sociais “Não tenho palavras para expressar a minha tristeza”, escreveu ele. À colunista do g1 Andreia Sadi, Tarcísio disse que estuda colocar policiais em escolas de forma permanente.

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), também lamentou o ataque. “Uma tragédia que nos deixa sem palavras”, disse.

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, se solidarizou com as famílias e disse que vai trabalhar pela segurança nas escolas. “Vamos trabalhar para que as escolas sejam lugares seguros para crianças, jovens e toda a comunidade escolar”, afirmou em rede social.

Na porta da escola, pais relataram à reportagem da TV Globo que agressões físicas entre os alunos são constantes na escola.

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